Desejo a todos vós, que de alguma forma me têm acompanhado...
Um
FELIZ & SANTO NATAL :-))
Dáfnias, são uma espécie de pulgas de água. AdamastorLx uma figura mitológica com Lisboa agarrada e meu nick no Twitter. Neste espaço andarei a saltitar de tema em tema... tal como as pulgas o fazem, a seu bel-prazer :-))
Pensava ser o único a não perceber o Mundo complexo que é o dos Homens. O primeiro a sentir-me “perdido” neste planeta de nome Terra. Mas não fui… Antoine de Saint-Exupéry relata tão bem o que minha alma vive, presa, sem ninguém a entender. Quantas “rosas orgulhosas”, julgando-se únicas, importantes, me fazem pensar em partir. Procurar outro planeta onde a importância seja isso mesmo – o de ter importância, onde o essencial não seja visível para os olhos, onde o coração escute e fale sem receios, medos. Não a beleza, a ambição, o poder, que destrói a criança e dá lugar ao adulto que se consome a si mesmo. Dia-a-dia, sem “ver” passar o tempo, sem dar conta dos anos a passar e da vida que não foi.
Visitámos o esplendor de Évora – Património Cultural da Humanidade. A catedral e seu Claustro, Igreja de S. Francisco e a Capela dos Ossos, o Museu de Évora, a Universidade. A Praça de Giraldo e o Largo Conde Vila Flor, o Largo da Porta de Moura com sua Fonte renascentista e a Janela Manuelina da Casa de Garcia de Resende, o Aqueduto da Agua da Prata, as Ruínas do Templo Romano, o Jardim Público, o que se pode ver do Castelo Velho, já que estava em obras, a Porta de D. Isabel… Andámos pelas ruas e ruelas, dentro da muralha, perdidos e achados à descoberta de sua, nossa história. Decidimos não visitar os monumentos megalíticos ao redor de Évora. Muitos estão em terrenos pouco acessíveis e o tempo não era propício para grandes caminhadas ou para fazer deslocar o carro, onde só o todo-o-terreno se safa. Neste aspecto ficámos pelo Alto de S. Bento. Local onde se tem uma vista panorâmica da cidade e onde explicam os sinais e vestígios pré-históricos daquele local.
A mesma critica se dirige a quem gere a Catedral (parece ser a Igreja). Foram três as tentativas para a visitar. De notar que, o seu complexo, contempla a Catedral em si, o Claustro, a Torre e o Museu de Arte Sacra. O horário é que não serve a todos (Catedral: 9:00 – 12:20 e 14:00 – 16:50; Museu: 9:00 – 11:30 e 14:00 – 16:00 encerrando ao Domingo. Em ambos, ultima entrada meia hora antes do fecho). No primeiro dia demos com a porta fechada. No segundo dia, chegámos 45 minutos antes do fecho ou seja ainda tínhamos 15 minutos para entrar, mas não nos foi permitido. Em conversa disseram-nos que no dia a seguir (segunda-feira) podíamos visitar tudo com excepção do Museu. Assim fizemos e para espanto nosso, além do Museu, também a Torre estava fechada à segunda-feira. Não quisemos arriscar sair da cidade sem visitar um dos seus monumentos. Visitámos o que nos foi permitido: Catedral e Claustro, sem antes deixar bem claro o nosso descontentamento e perguntar quem era o responsável por aquele “(des)governo”. O rapaz já não nos podia ver à frente. Até permitiu que tirássemos fotografias, onde estava bem explicito ser proibido. Mas já que autorizou, toca a fotografar. Para ajudar ao descontentamento, faltou a luz “É normal, daqui a 5 ou 10 minutos já volta” e para ver algumas das capelas… só possível se comprássemos umas chapas que acendiam as luzes.