segunda-feira, 28 de junho de 2010

Fosse Veleiro

Mar!...
Fosse Veleiro
Deslizava em teu corpo.
Seguia corrente
Confiando destino.
Serpenteava rochedos,
Mareava deserto
Saboreando tua calma.
Âncora lançava
Tocando tua pele
Sentindo desejo.
Prendido a ti
Contemplava Coral
Reino de Neptuno.
Vida multicolor
Habitante em ti
Abraçava meu casco.
Estrelas do céu
Reflectiam no teu olhar.
Sol… Aurora, Ocaso,
Acaso, nascia, adormecia para nós…
Mar!...
Ira enfrentaria em tuas vagas,
Cócegas suportaria quando picado.
Mas quando entrasses em mim, Mar…
Meu amor entregaria,
Não resistiria…
Em tuas profundezas
Contigo viveria.

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