segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Despertador

Ainda não eram oito horas. O despertador não tocou. Os olhos abriam-se e o corpo despertava para mais um dia, sem nunca o despertador ter tocado. E era assim nos sete dias da semana. Mentira! Por vezes era bem antes das sete ou das seis. Já lá iam uns meses, uns anos nesta rotina e o despertador teimava em não tocar... A verdade é que também não tinha sido programado. Era a vida que o despertava. A vida que o abandonou.  

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